Câncer de Pênis

O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens.

Atenção: estas informações NÃO substituem a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança!

As informações apresentadas foram elaboradas a partir de dados das seguintes Fontes de Pesquisa:

· Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
· Sociedade Brasileira de Mastologia
· Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS)
· Ministério da Saúde, Cadernos de Atenção Básica: Rastreamento; Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. Reis F.J.C Rastreamento e diagnóstico das neoplasias de ovário – papel dos marcadores tumorais.

Fatores de Risco

Está relacionado às baixas condições de instrução, à má higiene íntima.

Homens que não se submeteram à circuncisão (remoção do prepúcio, pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis).

O estreitamento do prepúcio é um fator de predisposição ao câncer peniano. Estudos científicos também sugerem a associação entre infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer de pênis.

Fatores de Prevenção e Proteção

Para prevenir o câncer de pênis é necessário fazer a limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação.

A cirurgia de fimose (quando a pele de prepúcio é estreita ou pouco elástica e impede a exposição da cabeça do pênis, dificultando a limpeza adequada) é outro fator de prevenção.

A utilização do preservativo é imprescindível em qualquer relação sexual, já que prática com diferentes parceiros sem o uso de camisinha aumenta o risco de desenvolver a doença.
O preservativo diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.

Vacinação contra HPV quadrivalente para meninos de 12 a 13 anos de idade.

Detecção precoce

Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e é facilmente curado. É importante, ao fazer a higiene íntima, realizar o autoexame do pênis.

No autoexame, os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:

. Perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
. feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem secreções e mau cheiro;
. tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
. inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.

Ao observar qualquer um desses sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.

Sintomas

A manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis.

A presença de um desses sinais, associados a uma secreção branca (esmegma), pode ser uma indicação de câncer no pênis.

Além da tumoração no pênis, a presença de gânglios inguinais (ínguas na virilha), pode ser sinal de progressão da doença (metástase).

Nestes casos, é necessário consultar um especialista.

Diagnóstico

Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de pênis apresenta elevada taxa de cura.

No entanto, mais da metade dos pacientes demoram até um ano após as primeiras lesões aparecem para procurar o médico.

Todas as lesões ou tumorações penianas, independentemente da presença de fimose (dificuldade ou incapacidade de exposição da glande, porque a pele que envolve o pênis possui um anel estreito), deverão ser avaliadas por um médico, principalmente aquelas de evolução lenta e que não responderam aos tratamentos convencionais.

A ecografia peniana é um exame auxiliar no diagnóstico do câncer de pênis.

As lesões deverão passar por biópsia (retirada de um fragmento) para análise, quando será dado o diagnóstico final.

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